sexta-feira, 12 de julho de 2013
UMA PALAVRA
Aos poucos, uma palavra fora de moda desde o final do século XX volta a ser dita, escrita e discutida. Nas últimas três décadas, foi esquecida ou teve o sentido distorcido para signifcar simples mudanças tecnológicas, reviravoltas no consumo e no comportamento das pessoas. Pregava-se o "pensaqmento único" em mais de 160 países. Era a época do neoliberalismo triunfante, do mercado 'cassino" e de governos liderados por gente fina como a família Bush, Bill Clinton, Tony Blair, FHC aqui e Menen na Argentina. No início do novo século a situação começou a virar. Os EUA davam sinais de crise, surgiu a praga do terrorismo, vinda de povos excluídos da festança.A Argentina faliu. A Europa entrou em "looping". O Brasil, sob FHC, quebrou três vezes, sendo salvo pelo governo Clinton duas delas. Agora, desde 2008, o mundo segue um caminho errático de crise européia e rebeliões em toda parte. O Brasil engoliu o pós-neoliberalismo da era Lula e se tornou parte dos BRICs, área onde a crise é menor, mas existe. E a palavra que voltou a ser pronunciada em toda parte,no início timidamente,mas restaurando seu sentido sobretudo na periferia do capitalismo: revolução.
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